quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Após a gravação da gangorra e das entrevistas deste dia, imaginavamos ter todo o material necessário já em mãos, mas imprevistos ocorreram e nos levaram a permanecer gravando até hoje, sendo que nosso documentário deve ser entregue na terça-feira que vem.

Entrevistamos ainda a Ludy (Colorada mais xarope), duas vezes. A primeira vez naturalmente, na segunda, completamente manipulada.
Ocorreu o seguinte, entrevistamos o Alex, dono do bar Sobradinho, onde a Geral do Grêmio se concentra para assistir os jogos em Santa Cruz e onde de acordo com as palavras dele, colorado não entra de jeito nenhum. A entrevista foi ótima, ele falou coisas que serviram de "chaves" para o documentário, mas a câmera era ruim, a pior existente na UNISC TV, e sem mentiras, assistindo as imagens parece que o Alex comeu cimento antes de dar a entrevista, ele ficou completamente cinza nas imagens. Sem levar isso em conta, o que ele disse foi perfeito então manipulamos a Ludy para que ela falasse as mesmas coisas que ele, mas defendendo o time dela, para que pudessemos usar contrapontos...
O jogo de imagens ficou legal, mas o professor Jair não ficou muito feliz com nosso entrevistado cinza e remarcamos a entrevista com o Alex, que desta vez também será manipulado para que fale as mesmas coisas que constam na outra entrevista.
Já iniciamos o processo de edição, está tudo praticamente montado ... esperamos que até sexta tudo dê certo, da forma que tanto planejamos!






Visite o orkut dos entrevistados até o momento:

Ludy
Jana Thomé
Thiago Thomé
Maiquel Moraes
Nelson Knak

Visite o orkut da equipe de produção:

Carine Immig
Janaína Blanco
Juliana Molz
Juliana Roehrs
Simoni Helfer


Parte da entrevista manipulada da Ludy

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

A Gangorra

Acabamos aproveitando o resto da tarde para gravar a gangorra, uma espécie de ficção que produzimos onde de um lado da gangorra temos uma torcedora do Internacional de do outro uma torcedora do Grêmio. De um lado a Simoni e do outro eu.

A colorada!

A gremista!

As duas discutem incansávelmente durante todo o tempo que passam brincando...
A colorada lembra fatos como a conquista do Mundial FIFA do Internacional em 2006, a queda do rival para a segunda divisão, as goleadas do Inter sobre o Grêmio durante toda a história, enquando a gremista defende-se dizendo que o Grêmio é o primeiro colocado no ranking da CBF, a conquista de duas Libertadores da América e quatro Copas do Brasil, entre outras coisas.
A discução se desenvolve seguindo mais ou menos esta linha, até que elas percebem que já perderam todos os argumentos e decidem parar com a briga e sair pra beber uma cerveja juntas, dando a entender que a briga terminou.
No percurso a caminho do bar começam novas provocações, como leves empurrões, tapinhas e frescuras do tipo, recomeçando tudo novamente na intenção de mostrar que esta briga e esta rivalidade são coisas que podem ter tréguas, mas nunca terão fim.


Finalzinho da Gangorra

As Entrevistas

Tiramos o dia 1 de novembro para gravar as entrevistas. Escolhemos nossos entrevistados baseados em dois critérios:

- Pessoas muito fanáticas por seus times.
- Pessoas que odeiam futebol e tudo que possa ser relacionado a isso.

Na sexta a noite já tinha sido entrevistado um casal, onde o homem é colorado e a mulher gremista, os dois muito fanáticos. Contam histórias inclusive de separação por causa de seus times.
O primeiro entrevistado do sábado foi um professor da UNISC que na sua adolecencia foi um gremista extremamente fanático, mas que sofreu uma grande decepção e hoje mudou seus conceitos sobre o assunto e não da a mínima para futebol.
O segundo foi um tatuador de Santa Cruz do Sul que nunca gostou de futebol e não vê nenhum sentido no fanatismo. Em sua infância inclusive, trocava as aulas de Educação Física por aulas de Artes.
A terceira foi a diretora do documentário, que odeia futebol mas mesmo assim concordou com a idéia das colegas "fanáticas".




Imortal

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Final do dia!

A última tarefa do dia seria irmos gravar o pessoal torcendo nos bares da cidade durante o jogo.
Nos dividimos novamente em duas duplas. Fui com a Gorda pro bar do Gringo enquanto a Ju e a Carine foram para o Neny. Infelizmente o jogo não foi o que esperavamos, pelo menos não as gremistas do grupo. A cada gol a Gorda dava saltos gigantescos comemorando e eu permanecia parada, com cara de quem comeu e não gostou e me sentindo uma agulha num palheiro, pois entre umas cem ou mais pessoas eu era a única que vestia a camisa do Grêmio.
Logo começou a escurecer e a situação ficou complicada para nós. Houve a necessidade de ficar dentro dos ambientes por causa da iluminação e de fazer enquadramentos mais fechados por conta da falta de espaço.
Fim de jogo. A Imigra lotou e pra onde olhavamos viamos um colorado enlouquecido, bebendo cerveja e cantando os "hinos" do seu time.
Conseguimos boas imagens, camaradagem entre torcedores de times rivais, brigas...
Os dois lados da moeda!

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Indignação

Não posso deixar de comentar sobre como me senti com esta atitude irracional da parte deles. Sei que poderia soar como provocação o fato de eu usar a camiseta de meu time, mas a galera sabia que aquilo tudo estava se tratando de um documentário que abrange tanto o Grêmio quanto o Inter, eu esperava no mínimo respeito, o mesmo respeito que a minha colega colorada teve entre os torcedores gremistas quando estivemos lá, mas infelizmente não obtive.
Me manti imparcial, a não ser pela camiseta, mas fora isso não provoquei ninguém em nenhum outro aspecto.
Agora não posso deixar de defender:
- Somos superiores mesmo, até neste ponto!





"Lara o craque imortal
Soube seu nome elevar
Hoje com o mesmo ideal
Nós saberemos te honrar"

Seguindo o ônibus...

Assim que toda a galera se organizou para partir rumo ao Beira-Rio nos dividimos em duas duplas. A Gorda e Carine foram junto no ônibus e eu e a Ju seguimos de carro para captar algumas imagens de making of. Como a temperatura não estava ajudando, entrei no carro e tirei o casaco, achei que não teria nenhum problema, o calor estava insuportável e eu não estava mais no meio da torcida colorada.
Me enganei feio, um onda de azar estava destinada para mim.
A Ju foi dirigindo e eu na janela do carro com a 500 na mão, quando em um momento que não sei explicar, os colorados começaram a atirar rojões contra o carro.
Entrei em disispero e tremi feito vara verde. Provavelmente a partir deste momento as imagens ficaram péssimas!


quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Em frente ao Corinthians

Provavelmente pelo fato de o Gre-nal ter sido no Beira a concentração da torcida colorada estava bem mais lotada, sairam dois ônibus cheios e o pessoal já chegou no local cantando, bebendo e até carregando uns espetos com carne.
Eu vesti meu casaquinho vermelho, muito contra vontade mas seguindo os concelhos do resto do grupo. Era por volta de meio dia ou uma hora, se não me engano a temperatura estava de 28°C e eu estava com um casaco ultra quente fechado até o pescoço. Certamente, quase derreti! Mas fizemos imagens e fotos ótimas na concentração do Inter, tenho que reconhecer que o pessoal estava mais animado e em maior número.

Gorda gravando e se divertindo com a torcida !